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sábado, 14 de fevereiro de 2015

Morno Luar (reeditando)




Lágrimas rompem  em chuva meus olhos...
Vejo bois cangados  submissos a vóz do carreiro
e do morder do aguilhão.
O luar morno e indiferente representando
a  impassibilidade da natureza.
Vejo a lua,  alumiando com sua claridade elétrica
E  penso em  ti...e quase posso te ver chegar
Como uma miragem...sempre a noitinha
Chegando devagar,matando minha saudade
Louco para ,me amar inteira...
Abraçados costumamos percorrer
Os jardins  da estância e nos extasiamos
Com o aroma  das flores e o canto dos
pássaros
Felizes e apaixonados nos espalhamos
Pela relva macia e nos amamos com ternura
E loucura...Me arrancas gemidos,
os transformam em suspiros,em suor,em calor ardente.
Tu és a minha Lava quente, e eu  submissa
Me entrego aos teus desejos insanos...
Completamente louca de paixão...
Tal qual a natureza...sigo  o ciclo
Me permito  amar sem reservas
Vivo  os meus instintos...
Sigo o coração
Vivo o amor.....
O prazer me transporta
Ao paraíso que é
Estar contigo....