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terça-feira, 21 de outubro de 2014

DESENCANTO...



Em plena primavera
Não haviam flores
Somente espinhos e dores
Lamúrias, desencanto
A bela flor do campo
Que tanto fascinara
Perdeu sua beleza
É primavera, onde estão
as flores?
Só restam tristezas
A chão árido enseja amor
Darei minhas lágrimas
Minha alma, meu corpo
Seja florido novamente
Campo de única flor
O Sol triste se esconde
Não espera a sua Lua
Por entre nuvens se despedem
Aguardam um canto  divino
É chegada a morte
Buscando sua vingança
Desse encanto proibido
Amor de outra dimensão
Agora somente espinhos
Para machucar a alma
Trazer a dor das flores
Que não desabrocharam
Silenciar a brisa morna
Calar a voz do Poeta
Seu ultimo lamurio
Que a morte lhe leve
Para um pedaço do céu
Onde bailaras sozinho
Castigo eterno.
Nunca mais verás as flores
E quando novo dia surgir
Também não verás o Sol
Silencia o Poeta
Morre o sonho
Finda a esperança.
Amarga despedida.