A chuva parou,mas as
árvores gotejam e o sol ainda não saiu.
O céu exibe um tom vermelho romã, com rabisco róseos
Parecendo pinceladas em
uma tela
real...
Ouço em pensamento suave emanação d e
um poema do céu.
Espero pelo sol,aquele mesmo sol
Que gosta de brincar por entre as madeixas
de meus cabelos
perfumados...
e nos primeiros lampejos
da alvorada
vou colher flores da primavera
e descansar a sombra da laranjeira
florida e entregarei
a brisa
todo
o idílio de meu amor...
Corro atrás dos
mitos como as borboletas
Atrás das brisas, e não paro,mesmo sabendo
que ali adiante me espera
o abismo.
De poesia e de mitos fiz meus elementos de vida,
Tenho insaciabilidade de
poesia apaixonada.
Sinto necessidade
absoluta de afastar de mim
A esfinge sinistra que se chama- impossível
Eu sou a poesia eu sou o
amor...
Tudo é magia e poder...
Tudo é magia e poder...