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sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Manhã Rutilante


 Pela janela entre aberta
a luz da manhã entrava pelo quarto
enchendo-o duma serena meia claridade,
la de fora,vinham perfumes quentes e fortes
no bafo carinhoso da primavera.
Junto a janela crescia uma roseira
insubmissa,toda cheia de cachos
de rosas pequeninas.
O dia rompia sereno,
o vento era brando
e nuvens azuladas
sombreavam o jardim
que abrigava pardais
que cantavam por toda a manhã.
O sol que mal nascia pintava
os vidros de minha janela
como se fossem pedras preciosas,rutilantes.
Tanta Paz aqui.
Eu respirava o ar fresco da manhã
com cheiro de manjericão e alecrim.
Ouvindo os passarinhos.
Havia tanta luz,que as abelhas
embebedaram-se todas era
um zunir lá pelo ares que
dava alegria na gente.
Vi passar duas borboletas brancas
uma atrás da outra,e pelas ervas
andavam gafanhotos aos saltos.
Eu pensava muita coisa junta.
Cantarolava baixinho.
E ali passei,nem sei  quanto tempo.
Creio que amanhã inteira...

vera portella