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domingo, 2 de setembro de 2012

Vertigens de alegria



Ser feliz é possuir asas de gaivotas
e ter alegrias de andorinhas...
ser simples e ainda assim...
construir castelos na cabeça nos poucos
momentos em que o silencio me rodeia
Crio na cabeça paraísos mágicos
minha alma voa como um pássaro
que foge da gaiola
Meu pensamento dança como uma borboleta
descuidada e me embalo numa
teia dourada de aspirações
Olho o mar tão liso,e o céu todo azul,
tal qual a consciência dos anjos.
Encontro pelo caminho,músicas
suspirosas e perfumes flutuantes
o divino poema da primavera.
Pela manhã e ao por do sol
um sabiá canta oculto nessa
confusão de folhagens e de perfumes.
Borboletas cortejam os lírios silvestres
mais felizes que nossas almas
mais calmos que nossos pensamentos
Minha alma se abre úmida pelo orvalho
da esperança como uma flor, a todas
as aspirações do amor e felicidade
tenho vertigens de alegrias e quisera voar
como fazem os pássaros sacudindo
as asas no clarão do sol do amor.
E assim acordo do sonho,olho pela janela
e retempero meus pensamentos
na cheirosa ondulação de baunilhas
e jasmins
que me vem do jardim
Ah...se estivesses aqui,
o tempo todo,ao meu lado,
seríamos os únicos habitantes deste paraíso
e sonhos povoariam nossas cabeças
e nossos corações...idênticos...

vera portella